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domingo, 13 de maio de 2012

Séniores...Vitória por 31-23 frente aos alentejanos do Zona Azul coloca Boa Hora a duas vitórias do título, quando faltam quatro jornadas para o final.


(Foto Inês Pais)

No início da segunda volta desta fase final do Andebol 3, o Boa Hora/ROFF defrontava o Zona Azul, equipa que na fase regular do Campeonato tinha ganho no Pavilhão Fernando Tavares.
Com o favoritismo a pender para a nossa equipa face ao desempenho que vem tendo nesta fase decisiva do campeonato, todas as cautelas eram poucas face ao reconhecido valor da equipa alentejana no que respeita à velocidade que impõe no jogo.
Apesar de um conhecimento perfeito das características do adversário que permitia encontrar antídoto para a maioria dos seus contra-ataques, alguma apatia da nossa defesa facilitava o remate da primeira linha adversária e do ponta direito contrário e mantinha o jogo numa toada de equilíbrio, pelo que ao fim dos primeiros trinta minutos de jogo o resultado se fixava em 14-13.
O intervalo, para além da recuperação da fadiga causada pelo ritmo da primeira parte e pelo calor sufocante que se fazia sentir no pavilhão, foi aproveitado para se fazer uma avaliação do desempenho defensivo e se proceder a algumas retificações que viriam a produzir efeitos na segunda metade da partida, pelo que a equipa de Beja passou a ter mais dificuldades em finalizar nas situações de ataque organizado cometendo mais falhas técnicas. Por outro lado uma melhor condição física da nossa equipa impedia o funcionamento do contra-ataque do Zona Azul que acabou por acusar o esforço dispendido no ritmo que impôs ao jogo e acabar por beber do próprio veneno, já que com melhor acerto defensivo o Boa Hora conseguiu que o seu contra-ataque funcionasse.
No ataque o Boa Hora ia superando com alguma facilidade as sucessivas alterações que a equipa alentejana ia introduzindo no sistema defensivo, que começou com uma marcação individual a um nosso jogador, passando a duas marcações e acabando numa defesa homem a homem. A todas essas opções táticas do adversário a nossa equipa respondeu da melhor maneira, adptando-se a cada uma delas rapidamente, cavando um fosso no marcador que no final se cifrou em oito golos.
Vitória merecida que premeia acima de tudo a coesão deste grupo, autênticamente à prova de bala e de qualquer outro tipo de projéteis e com uma grande confiança no futuro do andebol de um clube quase centenário, ilustrando a teoria de que uma equipa não é um somatório de pessoas mas sim o corolário de um trabalho que se desenvolve semanalmente e no qual todos acreditam, desde os que são mais solicitados até aos que, tendo menos minutos de jogo, sabem que têm o mesmo grau de importância  no seio do grupo, fazendo gala do seu sentimento de pertença.
Nos restantes jogos predominou algum equilíbrio com o Samora Correia a empatar em casa a vinte e um golos com o Monte não confirmando o ascendente que tinha tido sobre o mesmo adversário no jogo da primeira volta e com o Módicus a vingar-se da derrota sofrida frente ao Ílhavo em casa deste, vencendo agora em Sandim por 21-19.
Após a sexta vitória consecutiva na fase final, decorridas seis jornadas,  o Boa Hora comanda invicto com 18 pontos, mantendo  a diferença de cinco pontos relativamente ao Módicus, segundo classificado. Samora Correia e Monte ocupam a terceira posição com 11 pontos,  com os últimos lugares a serem ocupado pelo Ílhavo (10 pontos) e Zona Azul (9 pontos).
Na próxima jornada, o Boa Hora desloca-se a Samora Correia, o Ílhavo recebe o Zona Azul e o Módicus  viaja até à Murtosa para defrontar o Monte.  

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