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domingo, 20 de maio de 2012

Séniores.... Samora Correia não resistiu a uma autêntica exibição de campeões numa vitória esmagadora por 35-20 e gorou as expectativas que o adversário tinha de ser o primeiro a deitar-nos abaixo.


Samora Correia com pavilhão cheio, expectativa de derrotar o primeiro classificado expressa nas redes sociais pelo indefectíveis apoiantes do adversário e um Boa Hora/ROFF que sabia ao que ia e levava o trabalho de casa bem preparado, era este o cenário em que o jogo se contextualizava no seu início.
Estavam reunidas as condições para podermos partir para um bom jogo, porque são estes ambientes que nos motivam e o trabalho desenvolvido ao longo da semana, embora ensombrado por acontecimentos que em nada contribuem para a coesão do grupo, foi feito no sentido de antever as situações que nos iriam ser criadas e nas quais acertámos em cheio, até na sequência com que elas se desenvolveram.
Por isso foi um Boa Hora confiante nas suas capacidades que entrou em campo e desde o início mostrou que não iria dar chances ao adversário de manter o jogo equilibrado porque, num ápice, chegou a uma diferença de oito golos (2-10). Uma defesa assertiva, um contra-ataque letal e um ataque muito bem organizado silenciaram por completo o pavilhão, que só se manifestava para pressionar a dupla de arbitragem.
Para contrariar o ascendente da nossa equipa, o treinador adversário mandou marcar o Tomás Faria e aí entrou em ação o plano B, que tendo produzido os efeitos desejados, obrigou o adversário a nova mexida na defesa e a passar para uma defesa 4+2 com Jorge Menezes a ser alvo também de marcação individual.
Embora essa alteração tenha produzido duas falhas téncicas seguidas no nosso ataque, levando o adversário a aproximar-se do marcador (7-12), um desconto de tempo fez recordar a estratégia preparada e permitir chegar ao intervalo com uma diferença de sete golos (12-19).
O intervalo serviu para refletir sobre o número de golos sofridos, resultantes alguns deles de bolas divididas na zona de seis metros na sequência das tentativas de jogo interior e para a necessidade de ser a nossa equipa a impôr o ritmo de jogo e de manter o sentido coletivo, pelo que partimos para a segunda parte com forte disposição de não baixar os braços.
A história da segunda metade foi construída novamente com o rigor tático dos jogadores em todas as fases do jogo, sendo notória a melhoria do trabalho defensivo que fez reduzir para oito o número de golos sofridos.
A segunda parte serviu também para ilustrar o trabalho que vem sendo desenvolvido na equipa júnior e que mais uma vez vem provar, que nas camadas jovens, mais importante do que vencer campeonatos é criar condições de desenvolvimento para os praticantes poderem integrar com qualidade o patamar seguinte da competição. Quem não entender isto, está a ser castrador do desenvolvimento do jogador e da modalidade em geral. Neste jogo, dois dos cinco jogadores juniores que já trabalham com os seniores tiveram oportunidade de participar na partida e contribuir para uma vitória que esmaga mais pela consistência da exibição da equipa do que pelo próprio resultado, já de si bastante nivelado (20-35).
Com esta vitória assegurámos matemáticamente a subida de divisão e quando faltam três jornadas para o final do campeonato ficamos a uma vitória do título de campeão nacional. Nas restantes partidas o equilíbrio foi evidente, com o empate do Zona Azul em Ílhavo a vinte e quatro golos e a vitória do Módicus no Monte por 20-21 e que nos impediu de festejar este sábado a conquista do título.
Ao fim das sete jornadas, o Boa Hora comanda invencível a competição com 21 pontos e com o melhor ataque e a melhor defesa da prova, seguido do Módicus com 16 pontos. No terceiro lugar estão três equipas com 12 pontos, Samora Correia, Monte e Ílhavo e no último posto o Zona Azul com 11 pontos.
Na próxima jornada, o Boa Hora joga em casa às 16 horas (4 h P.M.) com o Ílhavo, naquele que será o jogo mais importante da época dado que uma vitória significa o título a duas jornadas do fim. Para isso lançamos aqui um desafio a todos no sentido de cada um convidar pelo menos quatro amigos a partiparem no evento para lotarmos o pavilhão e criarmos o ambiente próprio dos grandes jogos. 

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