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domingo, 22 de abril de 2012

SENIORES, TERCEIRA FINAL...Vitória em Ílhavo por 23-22 construída na primeira parte para na segunda podermos pôr à prova o coração da massa associativa...

Tal como antevímos na crónica anterior, a deslocação do Boa Hora/ROFF a Ílhavo apresentava um grau de dificuldade elevado, dado que se encontravam em presenças duas equipas que ainda não tinham sofrido derrotas nesta fase final.
O primeiro quarto de  jogo foi de grande equilíbrio com a nossa equipa a não conseguir descolar no marcador fruto da boa atuação do guarda-redes contrário  que ia parando os remates da nossa primeira linha e de a defesa não ter sido tão coesa quanto o deveria ter sido face às penetrações do lateral esquerdo contrário. Corrigido o problema defensivo e com o resultado em 6-6, o Boa Hora/ROFF partiu para uma exibição mais de acordo com as prestações anteriores e disparou para uma diferença de oito golos à passagem dos vinte cinco minutos (8-16) a que não foi alheia uma maior eficácia no remate na sequência de uma melhoria do trabalho tático no ataque que passou a ter o discernimento de esperar pelo erro da defesa adversária. Ao apito do árbitro para o descanso o resultado fixava-se em 11-17.
Tal como acontecera na jornada anterior, o intervalo não se revelou bom conselheiro e a equipa voltou a cometer os mesmos erros de desconcentração conhecidos com as falhas técnicas a acontecerem a um ritmo inusitado a que se juntavam os remates na madeira da baliza, proporcionando contra-ataques adversários concluídos com eficácia  que fizeram com que o marcador se igualasse aos dezasseis minutos e a equipa entrasse num processo de intranquilidade desnecessário, permitindo aos aveirenses a passagem para a frente no marcador (21-20).
Os dez minutos finais foram jogados mais com o coração do que com a razão e uma paragem para assistência ao nosso jogador André Bravo que sofreu um ação violenta do adversário que viu o vermelho direto e a defesa de um livre de sete metros pelo nosso guarda-redes João Sousa que, entretanto, tinha substituído o lesionado João Lemos, foram determinantes para fixar o resultado final em 22-23.
Acima de tudo sente-se que a equipa necessita de serenidade, está confiante nas suas capacidades e após esta jornada ganhou consciência de que tem de saber fazer em sessenta minutos o que faz muito bem nos primeiros trinta.
Uma nota final para o forte espírito de grupo destes jogadores e para a capacidade que vêm evidenciando de refletirem sobre os momentos do jogo, o que numa fase final com estas características pode ser decisiva para o desfecho final e para o facto do Boa Hora/ROFF ainda não ter perdido fora de portas esta época, tendo sido esta a 13ª vitória na condição de visitante.
Com este resultado e ao fim da terceira jornada o Boa Hora/ROFF isolou-se no comando da classificação com 9 pontos, mais dois do que o Módicus que ocupa a segunda posição em igualdade de pontos com o Ílhavo e é assumidamente um forte candidato ao título.
Nos restantes jogos o Zona Azul sofreu a terceira derrota consecutiva, 23-25 em casa do Monte, constituindo a grande desilusão do início desta fase. Em casa, o Samora Correia  não conseguiu levar de vencida a equipa do Módicus que ganhou folgadamente por 21-18, resultado construído na segunda metade da partida (13-13 ao intervalo).

Na próxima jornada o Boa Hora/ROFF recebe o Módicus, às 18 horas no Pavilhão Fernando Tavares, o Samora Correia desloca-se a Beja para defrontar o Zona Azul  e o Ílhavo recebe o Monte.

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