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domingo, 4 de dezembro de 2011

SENIORES... Vitória normal por 29-20 frente ao Náutico num jogo de anormalidades ...

Aquilo a que assistimos hoje no nosso pavilhão obriga a pronunciarmo-nos sobre um tema que, não sendo da nossa esfera de influência, nos afetou enquanto agentes da modalidade e para o qual urge tomar medidas sob pena do andebol cair no ridículo.
Sabemos que estamos a disputar um campeonato da terceira divisão e isso vale o que vale, também sabemos das dificuldades cada vez maiores de envolver jovens e menos jovens  na arbitragem, mas não podemos aceitar que se nomeie para um jogo de seniores uma dupla de árbitros que, para além de não conhecer (aparentemente) as regras do jogo, muito menos as saberá interpretar, especialmente em situações que envolvem jogadores com grande heterogeneidade em termos técnicos. Se as duas jovens que apitaram o jogo, obtiveram aprovação no teste das regras, foi de certeza num teste de escolha múltipla, em dia em que a sorte estava do lado delas. Com isto não queremos dizer que as jovens agentes da modalidade que estiveram hoje no nosso pavilhão a arbitrar o jogo, não tenham um grande futuro na modalidade, oxalá que sim, mas envolvê-las num jogo de séniores da 3ª divisão, com a preparação que demonstraram, não lembra nem ao diabo. De certeza que elas se sentiram muito mal  e esperemos que não acabem prematuramente uma carreira em que erradamente lhes foi concedida a possibilidade de arbitrar um jogo com um grau de dificuldade muito acima do que a preparação delas permitia.
Relativamente ao desenvolvimento do encontro, a arbitragem acabou por condicionar o comportamento das duas equipas, afetando muito mais a concentração do Boa Hora/ROFF que entrou muito bem na partida com um parcial de 5-0. Alguns erros defensivos e o desacerto na finalização fizeram com que o jogo se reequilibrasse e chegasse ao intervalo com o resultado em 16-13, nunca tendo estado em causa a superioridade da nossa equipa, que foi demasiado permissiva em termos defensivos, fruto de muitos erros individuais.
Na segunda parte, a superioridade foi materializada em golos de forma progressiva em consequência do maior acerto defensivo que fez com que o adversário apenas marcasse três golos nos primeiros vinte minutos da segunda parte (25-16).
Nos restantes dez minutos finais o Boa Hora/ROFF limitou-se a gerir o resultado e a assistir ao espetáculo proporcionado pela jovem dupla de arbitragem.
Nos restantes jogos da jornada o destaque vai para a vitória do Zona Azul na Torre da Marinha (22-24) frente ao Torrense, que assim descola do grupo da frente, e para as vitórias caseiras do Lagoa frente ao Sines (30-12) do Almada frente ao Redondo por 30-24 e do Oriental frente ao Loures por 27-23.
Terminada a primeira volta da prova, o Boa Hora/ROFF  comanda a classificação com 28 pontos, os mesmos que o Zona Azul, mas com vantagem no confronto direto. Na terceira posição isolou-se o Torrense a dois pontos de distância, seguido do Lagoa e Almada com 23 e 22 pontos, respetivamente. No sexto lugar da tabela e muito longe da luta pela subida está o Redondo com oito pontos de diferença dos primeiros classificados, seguido do Oriental com 18 pontos e do Náutico do Guadiana com 16. No fim da tabela, Loures, Costa Doiro e Sines com 14,13 e 12 pontos respetivamente, lutam para não descerem de divisão.

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